Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alcântara, Elizabeth da Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8909
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo analisar o processo de trabalho em saúde no Centro Municipal de Saúde Tia Alice na comunidade da Mangueira, município do Rio de Janeiro. Este tema configura-se um desafio diante do que preconiza o Sistema Único de Saúde para um programa que está sob a ótica da Integralidade, destacando a fragmentação do trabalho, a dificuldade no projeto terapêutico e na continuidade do tratamento. Por isso, identificar como os pacientes e profissionais analisam o atendimento torna-se relevante para fins de (re) organização dos processos de trabalho. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, onde os dados foram colhidos no contexto de dois grupos focais: com trabalhadores de uma Unidade Básica de Saúde da Família, e com os usuários desse serviço. Para análise dos dados, seguiu-se a técnica de análise de conteúdo categorial temática, sendo necessária a construção de um quadro de análise que nos ajudou a analisar, refletir e discutir as falas dentro dos grupos focais. As informações foram coletadas em 2012 e 2013. A amostra de pacientes participantes foi do grupo de diabéticos e hipertensos porque esse é o grupo que representa a maioria dos casos atendidos nesse Programa de assistência à saúde. Foram mulheres com idade entre 54 e 79 anos, todas vinculadas há mais de um ano no programa do CMS Tia Alice e pertencentes ao grupo de condição crônica. O grupo focal realizado com profissionais reuniu uma das três equipes do programa clínica da família (a responsável pelo maior número de atendimentos desse grupo de condição crônica). Sendo essa formada por médico, farmacêutico, dentista, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes de saúde. Foram constituídas as seguintes categorias: Integralidade/Acolhimento, vínculo, projeto terapêutico e continuidade no tratamento. O estudo suscitou discussão referente às práticas de acolhimento e reorientação do serviço, apontou possíveis intervenções para reorganização do processo de trabalho e qualificação assistencial baseada nas expectativas e necessidades apontadas pelos usuários, bem como para formação de projeto terapêutico |