Avaliação ergonômica do trabalho em uma rouparia hospitalar de nível terciário do SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Adalgisa Ferreira da
Orientador(a): Bonfatti, Renato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35254
Resumo: A unidade de onde se processa as roupas do hospital, é um setor de apoio de grande importância dentro das unidades de saúde. As diversas atividades nesse setor envolvem riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos para os trabalhadores. Essa unidade de processamento de roupas está sujeita ao controle sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), conforme definido na Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999, tendo em vista os impactos que pode causar à saúde dos usuários e dos trabalhadores, e ao meio ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar o processo de trabalho, de uma Rouparia Hospitalar, de um hospital de nível terciário do Sistema Único de Saúde (SUS), identificar os riscos e o nexo de causalidade com o adoecimento. Neste estudo, optou-se como método a Pesquisa de Campo Quantitativa Descritiva, com observação direta, que tem como objetivo comprovar uma hipótese, foi utilizada a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) como recurso para compreender o processo de trabalho, através de recursos áudios visuais (fotografias, vídeos e gravações) além do questionário e conversação, com os atores envolvidos, também foram utilizadas fermentas como o método RULA, utilizado para avaliar as atividades, e o Diagrama de CORLETT para mapear as regiões dolorosas dos trabalhadores. O estudo foi realizado nas Áreas limpa e suja onde se processas as roupas, com a participação voluntária de quarenta e um trabalhadores, que subsidiaram a compreensão do trabalho e a identificação dos riscos. O ambiente inadequado e insalubre onde as atividades vêm sendo realizadas, a falta de medidas de controle por parte da empresa contrata e do hospital contratante, coloca em situação de precariedade o trabalhador, potencializando os riscos identificados, além de comprometer a qualidade do serviço, colocando também em risco a integridade física dos pacientes usuários.