Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Flávia do Valle Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26398
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Resumo: |
Complicações da prematuridade permanecem como desafios a serem superados. As Infecções Relacionadas à Assistência de Saúde (IRAS) são um grande problema no que concerne a saúde dos recém-nascidos (RN) e determinam a qualidade da internação destes pré-termos e sua sobrevida. Na terapia intensiva neonatal (UTIN), embora procedimentos invasivos sejam frequentes na rotina assistencial, a execução destes e a ocorrência de sepse surgiram como inquietação a partir da vivência profissional. Desta forma, este estudo tem como objetivo identificar os procedimentos assistenciais invasivos e o tipo de sepse neonatal que acometeu os RN de muito baixo peso (RNMBP) na UTIN entre os anos de 2008 a 2012. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo cujo cenário é a UTIN – HUAP/UFF. Esta apresentou um total de 49 RNMBP que atenderam aos critérios do estudo. A coleta de dados foi realizada no arquivo médico e na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, utilizando-se os prontuários e fichas de vigilância epidemiológica. Dos 49 RN, 35 receberam diagnóstico de sepse precoce, 8 de sepse precoce e tardia e 6 de tardia. RN do gênero feminino e o parto cesáreo foram os mais frequentes em todos os casos de sepse. A taxa de óbito foi de 10,2% e a maior parte das mães não realizou pré-natal. A média de idade gestacional foi de 30,5 semanas e do peso 1.176,1kg. As variáveis maternas foram: Bolsa rota (28,6%), infecção trato urinário (26,5%), doença hipertensiva (24,5%), corioamnionite (16,3%), diabetes (12,2%) e leucorréia (5,7%). A ITU e Bolsa rota por mais de 18h destacaram-se na sepse precoce. Os procedimentos assistenciais mais frequentes realizados nos RN foram: a punção venosa periférica (87,8%), o cateter central de punção periférica (81,6%), assistência à ventilação na sala de parto (69,4%) e intubação orotraqueal na sala de parto (28,6%) e na UTIN (36,7%). Assim, pôde-se observar que o menor peso está associado à maior frequência de sepse, a sepse precoce, apesar de mais frequente, não aumentou risco de sepse tardia e por fim, os acessos vasculares foram os procedimentos mais frequentes |