Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Grossi, Grasiele Márcia Magri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23611
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Resumo: |
O trabalho pretende relacionar ordem urbana e ordem pública como formas de controle socioespacial nas cidades. Com base na identificação de um contexto de ajustes no espaço urbano e social do Rio de Janeiro, busca-se compreender as recentes políticas de ordem e segurança pública implantadas na cidade em sua relação com as transformações urbanísticas para as Olimpíadas de 2016. A imagem da cidade do Rio de Janeiro está assentada na dualidade entre as representações de um lugar maravilhoso, mas também desordenado e perigoso. Durante a preparação da cidade para receber megaeventos esportivos, a reconfiguração dessa imagem se tornou elemento essencial para a construção da chamada Cidade Olímpica. Dessa forma, as ações de ordenamento lançadas nos espaços públicos e favelas da cidade são interpretadas nesta pesquisa como estratégias de controle seletivo, que pretenderam afastar as representações negativas e assegurar os interesses de atores públicos e privados envolvidos com o novo projeto de cidade. Busca-se demonstrar como a aplicação de medidas de contenção social junto à promoção de projetos de urbanização de caráter excludente contribuíram para acentuar a desigualdade na metrópole. |