Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Adriana Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27156
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Resumo: |
O presente estudo teve dois objetivos: analisar a partir da simulação computacional pelo método de elementos finitos (MEF) a influência da variação do módulo de elasticidade (E) da dentina radicular, e da geometria do preparo dentário, na distribuição de tensões em dentes tratados endodonticamente; e caracterizar a dentina e os materiais restauradores. Inicialmente, realizou-se o ensaio de dureza na dentina radicular, da guta-percha (GP) (convencional e revestida) e do cimento obturador endodôntico para determinar o módulo de elasticidade destes materiais. Para melhor compreensão da caracterização mecânica da dentina radicular foi realizada análise morfológica por microscopia confocal. As durezas da dentina, do cimento e de duas guta-perchas (revestida e sem revestimento) foram determinadas na direção longitudinal e axial com o equipamento ultramicrodurometro (DUH). A simulação computacional 2D foi realizada em três etapas no programa Abaqus: variando o valor do E ao longo do comprimento da dentina radicular; variando o valor do E das GPs; e variando a geometria do preparo para tratamento endodôntico, comparando com o modelo de dente hígido. Nas simulações, foram analisadas as tensões principais de tração e compressão. Os módulos de elasticidade encontrados no ensaio de dureza foram: para a dentina radicular no plano cervical, médio e apical os valores médios foram de 7GPa, 10GPa e 12 GPa e 19GPa, 18GPa, 14 GPa, respectivamente. Para o cimento endodôntico foi 1,7GPa. No plano longitudinal, o E de ambas as GPs foi semelhante (1,7 GPa) e no plano axial a GP revestida o E de 0,7 GPa. Na simulação por MEF, variando o E dos terços da dentina radicular e depois da GP, verificou-se que não houve influência na distribuição de tensões, permitindo construir o modelo com um único valor do E para a dentina coronária e radicular (20 GPa), para a GP e cimento obturador (1,7 GPa). Concluiu-se que a geometria do preparo mediano é a ideal por proporcionar menor geração de tensão e distribuição homogênea no dente. E isto pode influenciar favoravelmente a localização, limpeza e desinfecção do sistema de canais radiculares revelando uma importante aplicação clínica deste estudo. |