Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Lúcia Abrahão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9776
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Resumo: |
Este trabalho segue o movimento de construção da subjetividade percorrendo a história das Teorias Administrativas. A apropriação da gestão em saúde, a partir da vertente da Análise Institucional e da Socioanálise, acompanha os fluxos percorridos neste território e aponta para a emergência de uma forma híbrida de investigação no campo da Saúde Coletiva. A gestão em saúde produz e é recortada por processos de subjetivação presentes nas Instituições que compõem o plano de produção da gestão. O conflito, o poder, o saber e a autonomia são características dominantes deste modo de produção. O trabalho sugere, num segundo momento, outras linhas e outros modos possíveis de se configurar a subjetividade. A gestão em saúde, a partir da perspectiva micropolítica, promove a abertura para um campo de multiplicidades onde se produzem agenciamentos. Encontramos a possibilidade de criar uma cartografia não apenas com elementos objetivos, mas com traços políticos e subjetivos que expressam a regularidade com que a subjetividade marca o espaço da gestão em saúde. Promove-se, nesse processo, a construção de cartografias; cartografias que favoreçam a emergência de modos singulares de operar na gerência. No seio da multiplicidade, a gestão em saúde passa a operar como um agenciamento. Abrem-se possibilidades nas quais diferenças serão produzidas. Neste espaço, faz-se encontros, desenham-se linhas heterogenéticas, construídas pelas dessemelhanças que se engendram incessantemente. Trata-se de uma prática que segue a via da criação-experimentação-diferenciação e que, ao destacar a dimensão histórico-processual, opera desconstruções e negociações com efeitos coletivos. Um paradigma democrático-analítico-pedagógico se insinua: são momentos da constituição da Gestão em Saúde delineando uma nova paisagem. |