Análise de subsidência da porção centro-norte da Bacia do Amazonas através da técnica de backstripping (1D)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: PESSANHA, Livia Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22944
Resumo: A Bacia do Amazonas é uma bacia intracratônica paleozóica com uma área de aproximadamente 4,4 milhões de km2 compreendida no Cráton Amazônico. As bacias intracratônicas são bacias de grande extensão com formato circular a oval localizadas nas áreas cratônicas relativamente estáveis e espessas distantes dos limites de placas tectônicas. A técnica de backstripping, consiste na descompactação sucessiva das unidades estratigráficas até o seu embasamento, através da geração de curvas de subsidência. Para a descompactação foram utilizados dados da estimativa da porosidade variando de acordo com a profundidade, obtidos através de perfis sônicos que constituíram a base de dados para a execução deste trabalho. Os resultados mostram que a Bacia do Amazonas foi marcada por uma relativa estabilidade tectônica durante a deposição da sua megassequência paleozóica, caracterizando uma subsidência constante que proporcionou o seu preenchimento sedimentar. As taxas de sedimentação assim como as de subsidência tectônica, foram maiores no período que vai do Ordoviciano Superior (450 Ma) ao Jurássico Inferior (200 Ma). O período foi composto por episódios de sinéclises interrompidos por orogenias que culminaram em erosão na porção que compreende os poços 2-PEST-0002-AM e 1-PE-0003-AM, além de um intenso magmatismo provocado pela abertura do Oceano Atlântico Central, caracterizado nos poços 1-RUT-0001-AM e 1-BRSA-0098-AM. O período referente à 540 Ma estaria relacionado ao início de formação da bacia, visto que o poço 2-PEST-0002-AM foi o único com registro atingindo o embasamento do Cráton Amazônico, mais precisamente na Formação Acari pertencente a Província Ventuari Tapajós.