Modelagem estratigráfica de alta resolução aplicada ao registro Paleoceno, do sudoeste da Bacia de Santos, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bejarano, Adriana Milena Henao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20830
Resumo: A modelagem estratigráfica e sedimentológica é uma ferramenta valiosa para testar os parâmetros do processo de deposição de rochas sedimentares. O presente estudo sobre a evolução tectonoestratigráfica do sudoeste da Bacia de Santos visa mostrar o contexto geológico registrado no Cenozoico daquela bacia no que se refere à taxa de subsidência e ao comportamento anômalo da curva do nível relativo do mar. O intervalo Cenozoico-Paleoceno na bacia é controlado principalmente por eventos tectônicos na região continental próxima à bacia, associados à evolução da Serra do Mar. Esses eventos podem explicar a sedimentação anômala registrada neste período, produzindo uma pilha sedimentar que gera uma discrepância entre a curva de onlap costeiro e o comportamento da curva de nível eustático global, em condição de subsidência constante. O software de modelagem Dionisos permitiu testar o papel dos parâmetros no processo sedimentar da bacia de Santos, calculando possíveis cenários de deposição para a plataforma entre 66 e 56 milhões de anos. Uma variedade de cenários foi simulada, mas apenas seis são explorados neste projeto. O objetivo principal foi compreender os parâmetros de controle da formação e evolução deste sistema, considerando as variações relativas do nível do mar, aporte sedimentar, subsidência com uma abordagem metodológica que inclui a análise estratigráfica sísmica das linhas sísmicas, dados cronoestratigráficos e amostras litológicas de 20 poços exploratórios disponíveis e a construção de modelos estratigráficos 2D e 3D. O cenário três reproduz a geometria observada na seção sísmica e permite obter os parâmetros que controlam a sedimentação considerando a evolução tecno-sedimentar da área de estudo. As simulações para o cenário três foram realizadas usando o método de modelagem de subsidência direta, com uma entrada sedimentar média de 6325 km 3/ Ma e descarga do rio de 3000 m3 / s, colocando três fontes de entrada. A partir do modelo estratigráfico final no cenário três, foi possível estimar a variação temporal e espacial de acomodação, subsidência, entrada de sedimentos, descarga fluvial, nível e migração das fontes sedimentares que controlavam o arcabouço tectonoestratigráfico para o sudoeste da Bacia de Santos, Brasil.