Os enfrentamentos vividos pelos adultos jovens hemodialisados no processo de transição saúde-doença: uma abordagem do cuidado na perspectiva adaptativa de Roy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cardoso, Beatriz Azevedo Pacheco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7112
Resumo: A doença renal crônica é uma doença crônica não transmissível, progressiva e fatal caso não seja tratada. Em seu último estágio, quando já é classificada com terminal, exige do cliente a opção por uma das modalidades de terapia de substituição renal, tratamento crônico que abala a qualidade de vida do indivíduo. Nos últimos anos é crescente o número de adultos jovens submetidos a hemodiálise. Este estudo teve como objetivo geral: Compreender os enfrentamentos vividos no processo de transição saúde-doença do adulto jovem com Insuficiência Renal Crônica em hemodiálise. E como objetivos específicos: 1. Identificar os modos de adaptação propostos por Callista Roy nos adultos jovens hemodialisados. 2. Analisar a relação entre os enfrentamentos vivenciados pelos clientes e os cuidados de enfermagem frente ao processo adaptativo do jovem renal crônico. Estudo qualitativo descritivo, com produção de dados realizada por meio de entrevista semi-estruturada em duas unidades satélites de hemodiálise nos munícipios de Araruama e Itaboraí, ambos no interior do Estado do Rio de Janeiro, entre os meses de outubro de 2015 e julho de 2016, após aprovação do comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro – UFF, sob parecer consubstanciado de número 1.118.390. Foram entrevistados oito clientes portadores de doença renal crônica terminal, em programa regular de hemodiálise há, no mínimo três meses, com idade entre 18 e 24 anos, transplantados ou não e que não tenham sido submetidos à tratamento conservador anteriormente. A análise dos dados foi feita por meio da técnica de análise temático-categorial de conteúdo de acordo com Bardin. Foi possível apreender pelas unidades de significado duas categorias: problemas adaptativos, composta pelos modos fisiológico, autoconceito e de função de papel; e adaptação positiva, composta pelo modo da interdependência, modos adaptativos estes propostos pela Teoria da Adaptação de Sister Callista Roy. A partir da compreensão de respostas, e equipe de enfermagem poderá moldar seu planejamento de cuidados buscando auxiliar a busca por melhorias. Adentrar na subjetividade desses clientes e percebê-los em suas múltiplas dimensões propiciou compreender as adversidades por eles vividas, e a maneira pela qual eles buscam extrair das situações da vida elementos que contribuam para a sua adaptação e fortalecimento