Espaçamento e potência; uma análise das poéticas de Paul Celan e Guilherme Gontijo Flores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Paula, Laila Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34482
Resumo: Esta pesquisa se propõe a analisar os espaçamentos na obra do poeta romeno Paul Celan sob tradução, inclusive, do poeta, crítico e tradutor brasileiro Guilherme Gontijo Flores. Busca-se traçar paralelos entre uma poética intervalada de Celan e as produções de Flores enquanto poeta, em especial nas publicações Brasa Enganosa (2013) e Entre costas duplicadas desce um rio (2022). As obras foram escolhidas por trabalharem de maneira mais direta, a experiência da catástrofe, assim como os poemas lidos de Celan, em Sete rosas mais tarde: antologia poética (1993), Cristais (1999) e Ar-reverso (2021), em diferentes contextos. A observação parte de uma reflexão inicial sobre as lacunas e os espaços em branco na poesia, associando-os à fragmentação enquanto aspecto de uma crise na contemporaneidade. O estudo pelas manifestações de rupturas no verso sob uma abordagem reconhece uma subjetividade intervalada e uma voz entrecortada no poema. A relação entre os espaçamentos associa também a violência como elemento da poética de ambos, em temporalidades e contextos diferentes.