Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Edyanna de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11651
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Resumo: |
Tomando as obras da Coleção Mama África de recepção infantojuvenil – Debaixo do arco íris não passa ninguém (2006), O beijo da palavrinha (2006), O filho do vento (2006), O homem que não podia olhar para trás (2006), O leão e o coelho saltitão (2009) –, constituímos um corpus de investigação, no intuito de verificar um traço que une todos os livros: a tradição oral. O objetivo deste trabalho é analisar de que forma a oralidade, a tradição popular, o simbolismo e sua respectiva reescritura para o público infantil estão presentes nas obras, contribuindo para a divulgação da cultura, história e literaturas africanas no Brasil. Ainda que estejamos no universo literário, os escritores contemporâneos moçambicanos e angolanos – Zetho Cunha Gonçalves, Mia Couto, José Eduardo Agualusa, Nelson Saúte e Ondjaki – conseguem colocar em texto escrito características recorrentes da fala de comunidades tradicionais de seus países ao recuperarem contos, cantigas, provérbios e histórias de seus países, possibilitando dessa forma a preservação da tradição oral para as novas gerações, junto a eles, temos os trabalhos de artistas plásticos – António Ole, Malagatana Valente Negwenya, Rachel Caiano e Roberto Chichorro – que contribuem para que as obras sejam ainda mais vivas e acessíveis aos leitores. Comprovamos então que a tradição oral em África não se deteve a um período fixo no tempo, mas continua viva, como afirma Hampaté Bâ (1980) |