Ginsberg, Burroughs & Piva: ethos demonstrado à maneira dos rizomas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Graça, Eduardo Gerdiel Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16594
Resumo: Neste trabalho, realizamos uma leitura crítica de Uivo e outros poemas e Almoço Nu dedicada ao potencial destas obras enquanto escrituras teóricas das quais se poderia apreender uma surpreendentemente distinta e coesa filosofia ética: um ethos beat, baseado na evasão aos discursos e instituições hegemônicos; na desarticulação dos sistemas de signos vigentes; na livre experimentação corporal e intelectual em busca do conhecimento e do cultivo das próprias potências; na incansável busca pela experiência da beatitude; e na imanência entre o divino, o cósmico, o orgânico, o mundano, o subjetivo e o literário. Seguindo as referências nominais e os diálogos intertextuais inscritos nas obras de Ginsberg e Burroughs, encontramos manifestações desta teoria ética em textos literários de Baudelaire, Whitman, Rimbaud, Breton e de outros precursores históricos da beat, assim como em tradições teóricas contemporâneas como o pós-estruturalismo, a pós-modernidade e o pós-colonialismo e na poética do brasileiro Roberto Piva, que não apenas reafirma a tradição filosófica e a linhagem literária que mapeamos ao longo da tese, como as conecta a novos ramos genealógicos lusófonos