O reencantamento do mundo por Allen Ginsberg, Roberto Piva e Chacal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Costa, Diógenes Oliveira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16560
Resumo: Roberto Piva e Chacal, dois dos maiores nomes da poesia brasileira contemporânea (e raramente estudados em conjunto) têm Allen Ginsberg, o grande poeta americano da segunda metade do século XX, como referência. Através da leitura parafrástica, nos aproximamos de suas obras (Paranóia e Ciclones; Muito prazer, Ricardo, Preço da passagem e América; Uivo e A queda da América, respectivamente) e de suas posições de poeta perante as restrições impostas pela realidade. O uso de enteógenos – a partir dos conceitos de R. Gordon Wasson e dos relatos de Davi Kopenawa, entre outros – e do que conhecemos como “drogas” – nas palavras de Eduardo Viveiros e Timothy Leary, por exemplo – incitam um processo de reencantamento do mundo pragmático, racional – pelas concepções de Friedrich Nietszche, Max Weber e Peter Sloterdijk. A linguagem da poesia, na qual a figura do poeta retorna ao arcaico e estabelece contatos atemporais – é o caso de Gary Snyder – entra neste processo como potencial fator de frestas reencantadas em meio ao panorama moderno/niilista