Prevalência da contenção mecânica em idosos na atenção domiciliar
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10995 http://dx.doi.org/10.22409/.2018.mp.05686678758 |
Resumo: | Introdução: A contenção mecânica é utilizada na saúde em pacientes em risco de queda, agitados ou desorientados de maneira a restringir a liberdade, o movimento ou o acesso normal ao próprio corpo. Contudo a transladação hospital-domicilio, sem reflexão, desta prática, a motivação e o tipo de material empregado podem ser fatores controversos a sua aplicabilidade na atenção domiciliar Objetivos: Estimar a prevalência de contenção mecânica em idosos na atenção domiciliar; Caracterizar o perfil da contenção mecânica e dos idosos contidos; Analisar fatores associados à prática de contenção mecânica de idosos na atenção domiciliar; Propor um Roteiro de Simulação Realística para Enfermeiros. Método: Estudo transversal, observacional com abordagem quantitativa, para mensurar a prevalência da prática de contenção mecânica na atenção domiciliar. O cenário de pesquisa foram as residências visitadas pela enfermeira de um serviço de atendimento domiciliar de um hospital federal. Os participantes foram idosos acima de 60 anos com amostra estimada de 162 participantes (contidos e não contidos), visitados aleatoriamente conforme agenda adotada pelo serviço. Aferiu-se a prevalência da contenção alguns de seus fatores associados Resultados: Estima-se que a prevalência de contenção em idosos na atenção domiciliar seja de 13,0%, com erro de previsão de 5,2% ao nível de 95% de confiança. As contenções analisadas foram contenções mecânicas, feita tipicamente por ataduras (38,1%), a justificativa para a contenção mais comum é a agressividade (28,6%), e ficam em contenção 24 horas por dia (42,9%). Os resultados mostram que os idosos contidos se diferem significativamente dos não contidos em relação a rotina de dias alternados dos cuidadores (p-valor=0,000 do Teste qui-quadrado), quanto a deambulação (p-valor=0,002 do Teste qui-quadrado);, ao uso de dispositivos invasivos(p-valor=0,006 do teste qui-quadrado), a dependente para atividades de vida diária(p-valor=0,000 do Teste de Mann Whitney); quanto ao déficit cognitivo(p-valor=0,000 do teste de Mann Whitney) e quantidade de medicamentos utilizados(p-valor=0,007 do este de Mann-Whitney e p-valor=0,017 do teste qui-quadrado). Ressalta-se também as distintas incidências de lesões por fricção e de lesões por pressão no grupo de idosos contidos(p-valor=0,001 e p-valor=0,000 do teste Exato de Fisher). Propõe como produto do estudo a elaboração de treinamento nos moldes de Simulação Realísticas para Enfermeiros com a finalidade de discutir riscos, eventos adversos e alternativas à utilização da contenção mecânica. Conclusão: O estudo demonstrou a prevalência e fatores associados à contenção mecânica no domicilio Este estudo se propõe possibilitar reflexão a cerca da prática de contenção mecânica na atenção domiciliar e ao aperfeiçoamento das habilidades do enfermeiro através da Simulação Realística |