Epistemologia da geoinformação: uma análise histórico-crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Castiglione, Luiz Henrique Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24599
Resumo: Esta tese contempla uma análise das transformações da geoinformação desde a pré-história até o século XXI, com o objetivo de analisar o sentido epistêmico destas transformações e de ensejar uma melhor compreensão acerca da natureza epistemológica do fenômeno geoinformacional. A geoinformação caracteriza-se por ser uma informação de natureza especial, elaborada com o fito de representar o conhecimento acerca da dimensão espacial dos fenômenos. Em sua longa história, contempla diversas formatações (mapas, globos, itinerários, mapas-múndi, imagens de sensoriamento remoto), que reportam, na sua construção e no seu uso, diversas transformações no conhecimento que as produz e as interpreta. Para implementar a análise epistemológica das transformações da geoinformação, esta tese elege o Construtivismo como epistemologia de referência à estruturação da análise. À luz do Construtivismo, definiu para a análise o método histórico-crítico, implementado através da interpretação das fontes históricas acerca das geoinformações, com ênfase para os eventos mais importantes à caracterização das transformações de sua natureza epistêmica. Para orientar e estruturar a análise histórico-crítica modelou, à luz da Epistemologia Genética, um conjunto do que se chamou de vetores epistemológicos da análise. Estes vetores são: o topológico, o geométrico euclidiano, o geométrico projetivo, o geométrico de geo-referência, o semiológico e o analítico. Com base nestes vetores, a análise tentou recompor e resignificar as transformações ocorridas nas geoinformações ao longo da história, de modo a identificar o leitmotiv de cada vetor, no processo construtivo de sociogênese das representações geoinformacionais. Desta análise, resultou melhor configurada a epistemologia das geoinformações, permitindo, inclusive, que se lance alguma luz sobre as profundas transformações que, hodiernamente, transformam as representações geoinformacionais de bidimensionais e estáticas em tridimensionais e dinâmicas.