Narrativas do desamparo: um estudo sobre o romance de Inês Pedrosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Hache, Giselle Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15328
Resumo: Esse trabalho se propõe a analisar o romance português contemporâneo Desamparo, da escritora Inês Pedrosa, publicado no Brasil em 2016 pela Editora Leya. A autora oferece ao público uma obra que traça um panorama da sociedade portuguesa entre os séculos XX e XXI e versa sobre múltiplos temas como: a solidão, a culpa, a angústia, a velhice, o abandono familiar e a violência contra a mulher. Trata-se de uma narrativa plural construída através de quatro vozes que se alternam ao longo dos trinta e cinco capítulos do percurso. Como objetivo principal, buscaremos analisar o romance a partir do conceito de desamparo de Freud e lido, principalmente, pelo psicanalista Joel Birman, na tentativa de compreender como e porque esse sentimento se apresenta nas diferentes vozes que compõem a narrativa. Logo, nós nos interrogaremos: como essas figuras se comportam diante da feminilidade intrínseca ao sujeito (já que ela está no originário do psiquismo em ambos os sexos) e da sensação de incompletude que assola o ser humano? Analisaremos a escrita do romance a partir dos narradores, buscando uma resposta para a angústia latente em seus principais personagens. Como referencial teórico utilizaremos os estudos de Sigmund Freud, Joel Birman e Gerard Genette