Análise do Plano Inova Empresa como instrumento brasileiro de política industrial e de inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Lucena, Rodrigo Milano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37471
Resumo: Esta tese é composta por três artigos independentes e inter-relacionados, tendo como objetivo central analisar o Plano Inova Empresa e seus resultados prévios. A metodologia utilizada se baseou em análises qualitativas e quantitativas que variaram de estratégia metodológica de acordo com a abordagem e são descritas em cada capítulo. O trabalho utilizou como fonte de dados os relatórios da FINEP e do BNDES, disponíveis em seus respectivos sites na internet. Através do site também se obteve os documentos dos editais e os resultados das empresas contempladas, por área. As informações das empresas foram complementadas com a construção de uma base de dados, com informações coletadas da Receita Federal do Brasil, FINEP, BNDES, RAIS 2017 e SECEX. Realizou-se também uma coleta de informações através de entrevistas semiestruturadas com coordenadores que atuaram no PIE, sendo 4 da FINEP e 4 do BNDES. As conclusões desta tese trouxeram contribuições a literatura de políticas industriais brasileiras já que há poucos trabalhos sobre o PIE. Pôde-se inferir a partir das conclusões que o PIE possuiu elementos promissores de política industrial e de inovação, mas que foram limitados primeiro, por ter sido implementado num contexto em que as convenções do desenvolvimento atuaram como políticas implícitas malignas, desestimulando as empresas a investirem em inovação. Segundo, por apresentar políticas setoriais promissoras, mas que foram desconectadas e não conseguiram se configurar como uma missão voltada para a mudança estrutural da indústria brasileira. E por fim, apesar de se apresentar como um instrumento de avanço da política industrial brasileira, o PIE acabou sendo mais próximo de uma política de financiamento não muito diferente do que o Brasil já vinha fazendo desde o início dos anos 2000.