Carta, lição e encenação em Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freitas, Karine Aragão dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8488
Resumo: Em Cartas perto do coração, Clarice Lispector e Fernando Sabino elegem a literatura como tema principal para discutirem. Em meio a conversas do cotidiano, os amigos pensam seus projetos literários, comentam leituras, falam sobre a recepção de alguns de seus textos e apresentam obras que estão escrevendo naquele momento. Com isso, a carta se torna uma possibilidade de estar perto do amigo distante, bem como de exercitar o pensamento crítico e literário, oferecendo-se a um diálogo sincero, a um cúmplice e leitor especializado. Ao se propor a leitura dessa correspondência como material paratextual, é possível apreender, nas cartas, importantes tópicos para a compreensão do processo de criação de Clarice Lispector. Principalmente, em relação ao seu modo de narrar por excelência: questionando-se, indagando-se. É em A hora da estrela que a narração consciente alcança o ápice, uma vez que é mola propulsora da própria narrativa. Os caminhos literários percorridos por Clarice Lispector estão esboçados nas cartas perto do coração, nas quais acompanhamos suas dúvidas e inquietações, quanto à literatura e quanto ao desconhecido e arriscado futuro de um escritor