Olhar arrevesado: estudo de caso sobre a produção audiovisual de localidade na cidade do Rio de janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Aguiar, Lúcio Henrique Monteiro Rodder e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/20746
Resumo: A história cultural brasileira registra o aparecimento da produção audiovisual de localidade nos anos 1980, enquanto ferramenta de expressão do movimento social vinculada à tradição das manifestações alternativas, como a práxis cineclubista e o cinema militante realizado entre os anos 1970 e 1980. Sua expansão deriva da universalização do acesso aos meios audiovisuais de produção, com a vulgarização e miniaturização da tecnologia de vídeo permitindo o surgimento de formas de confecção, distribuição e exibição fora do circuito comercial de cinema e televisão. Este trabalho examina a produção em vídeo nas localidades de baixa renda do Rio de Janeiro, no caso específico das Oficinas de Vídeo da Rocinha e do Grupo Nós do Cinema, investigando se a apropriação dos meios de produção pela população de localidade implica em desenvolver estética própria e diferenciada ou se repete o padrão diegético dominante, bem como analisando o papel dos instrutores de cursos de vídeo comunitário enquanto formadores de multiplicadores , agentes locais no uso do audiovisual para a construção de memória e identidade social local, por meio de entrevistas com Vicente Duque Estrada e Marilisse Navarro, orientadores audiovisuais com mais de dez anos de experiência nessa atividade. Para determinar as características comuns a esse formato de realização é empreendida análise fílmica do conjunto das obras em vídeo ou película, utilizando como parâmetros, tanto o conteúdo como a estrutura de roteiro, enquadramento, montagem e sistema de produção.