Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Camila Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10958
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Resumo: |
A partir da análise do processo de formação do Estado brasileiro percebemos que a parcela mais pobre da classe trabalhadora é constituída majoritariamente pelos descendentes de escravizados. O processo de desenvolvimento do capitalismo impediu o acesso a terra a essa população, cerceando a possibilidade de ascensão social, e sendo um dos fatores estruturantes da pobreza dos negros. Que tem na habitação precarizada a sua maior expressão. À esse grupo de pessoas a lei de terras de 1850 não comtemplou, ela apenas ratificou as posses antigas e a Constituição Federal de 1988 (CF 88) ao colocar o direito a propriedade como algo central, fortalece essa lógica. Essa realidade somada ao desenvolvimento geográfico desigual criou espaços segregados e definiu o lugar de moradia dos negros na cidade. Defendemos a hipótese que a segregação sócio-espacial dos negros reflete na luta contemporânea por moradia e a falta de alternativa ―via política pública estatal, especialmente na cidade de São Gonçalo, faz com que esta realidade seja identificada na ocupação Zumbi dos Palmares do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, onde quanto mais escura é a cor da pele, pior são as condições de vida. |