Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Kristoschek, Juliana Arais Hocevar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12650
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Resumo: |
O puerpério é o período de 6 a 8 semanas após o parto, quando o útero, que pesa mais de um quilograma logo após o parto, sofre uma involução fisiológica e retorna ao estado não-gravídico. O processo de involução do útero, como uma das principais características do puerpério, foi previamente avaliada pela palpação da altura uterina, que pode ser difícil em mulheres obesas e com miomas uterinos.O ultrassom é fundamental na avaliação da dinâmica puerperal normal e anormal, além de ser técnica não-invasiva, de baixo custo e com boa aceitação pelas pacientes. O objetivo deste estudo foi descrever as mudanças nas dimensões uterinas na primeira semana após parto vaginal ou cesáreo, de gestações únicas, em recém-nascidos a termo, com puerpério não-complicado e avaliar a influência da paridade, via de parto, amamentação e peso do recém-nascido na involução uterina, de acordo com o período de tempo. Métodos: 91 pacientes foram submetidas a exame ultrassonográfico nos dias 1(D1), 2(D2) e 7(D7) pós-parto. Os diâmetros uterinos longitudinal, ântero-posterior e transverso, a espessura e comprimento da cavidade uterina e o volume uterino foram mensurados. Resultados: O volume uterino, diâmetro longitudinal, ântero-posterior e transverso diminuíram 44,8%, 20,86% , 11,76% e 20,03%, respectivamente na primeira semana de puerpério. A espessura da cavidade uterina reduziu 23% e o comprimento da cavidade uterina 27,2%, nos sete dias pós-parto. Trinta e sete eram primíparas, 24 secundíparas e 30 tinham tido três ou mais partos. A influência da paridade sobre a involução uterina, independentemente do tempo, mostrou uma correlação significativa (p=0,0116) e quando avaliada de acordo com os diferentes períodos de tempo, D1, D2 e D7, não foi encontrada significância estatística em nenhum dos tempos estudados. Apenas no tempo 2 (D2) existiram diferenças significativas nos volumes uterinos devido ao tipo de parto, ou seja, o parto cesáreo apresentou média menor que o parto vaginal, p=0,044. As variáveis peso do recém-nascido e aleitamento materno tiveram relação significativa com a involução uterina independente do período de tempo analisado. Conclusão: Podemos estabelecer valores de referência das medidas do volume uterino na primeira semana de puerpério, ilustrando a característica populacional das mulheres atendidas no Hospital Universitário Antonio Pedro e no Hospital Municipal Maternidade Alexander Fleming. Observou-se nesta população que a paridade, o peso do recém-nascido e o aleitamento materno têm relação com a involução uterina. Em contra partida, a via de parto, a raça da puérpera, a idade gestacional no momento do parto, a utilização de ocitocina e o tipo de anestesia não influenciaram o volume uterino durante a primeira semana do pós-parto |