Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Coelho, Douglas |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29068
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Resumo: |
Este trabalho examina a representação negra em livros didáticos de Espanhol para o Ensino Médio, possibilitando a reflexão crítica sobre racismo e desigualdade social na escola, bem como suas consequências fora dela. Para isso, foram selecionadas as coleções de espanhol para o Ensino Médio aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático em 2012 e 2018, primeiro e último ano em que a língua esteve presente no programa antes da retirada do componente curricular Língua Estrangeira Moderna da Educação Básica pela Medida Provisória 746/2016 (BRASIL, 2016), convertida na Lei no 13.415, de 2017 (BRASIL, 2017). Com base teórica na Sociologia do discurso do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2003; VOLÓCHINOV, 2018; 2019) busca-se construir diálogos com reflexões teóricas que discutem sobre Letramento Visual Crítico (XAVIER, 2019), Epistemicídio (SANTOS, 1995; CARNEIRO, 2005), Lugar de fala (RIBEIRO, 2019a) e os reflexos do racismo na sociedade (FERNANDES, 1972; HALL, 2008; PIMENTEL, 2010; NASCIMENTO, 2016; ALMEIDA, 2019; KILOMBA, 2019; GONZÁLEZ, 2020), entre outros. Após um levantamento quantitativo de textos verbais, visuais e verbo-visuais que apresentem negros e negras nos livros didáticos selecionados, observa-se se os textos e as atividades em questão incentivam o pensamento crítico e se reproduzem ou combatem discursos estereotípicos e racistas, estabelecendo relações dialógicas de coexistência, de fricção, de colisão, de confrontação ou de adesão com outros enunciados (ARÁN, 2006; FREITAS; SELLES, 2021). Os resultados apontam que ainda há muito para avançar. Ainda assim, uma percepção positiva é que as coleções do PNLD 2018 apresentam uma preocupação maior com a presença de pessoas negras e com o estímulo à reflexão sobre o racismo na sociedade. Porém, o incentivo às práticas antirracistas não aparece de forma explícita na maioria dos materiais. Essa é uma questão que necessita ser aprimorada, pois além de perceber o racismo devemos questioná-lo e combatê-lo. |
