Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Lima, Isabela Assumpção Martins da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36289
|
Resumo: |
Diante dos estudos decoloniais, este trabalho examinou alguns modelos de representação que participaram nos processos de racialização das populações não-europeias, assim como, as propostas de transformação da colonialidade do olhar lançadas pela arte contemporânea brasileira. Desenvolvemos nesta pesquisa possíveis considerações acerca do desdobramento da colonialidade no campo visual, tratando imagens da arte que abarcam o diálogo com fotografias de arquivo. Ante as estruturas que codificam o olhar racialista no Brasil, as práticas artísticas elencadas possibilitam conduzir essa reflexão no âmbito do poder e do poder-ver. A partir da discussão iniciada no primeiro capítulo acerca da fotografia antropológica como documento usado na legitimação de teorias eugenistas, um dos marcos da empreitada colonial, no segundo capítulo propusemos um diálogo com as fotografias de Gê Viana na série de fotomontagens: Paridade e da foto instalação: Eu, mestiço de Jonathas de Andrade. No terceiro capítulo elencamos dois trabalhos que também deslocam a qualidade de documento objetivo, atribuído à fotografia, no engendramento de categorias raciais. Os projetos Humanae de Angélica Dass e Cara de Índio de Paulo Nazareth. No último capítulo debatemos sobre como nas últimas décadas, a dimensão do visual na cultura tem experimentado um aumento significativo em sua importância, especialmente impulsionado pelo avanço das tecnologias da informação e comunicação. E portanto, mais do que nunca é necessário fomentar a importância das artes visuais e de proporcionar uma democratização de outras possibilidades de ver dentro de um regime visual extremamente massificado. |