Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Lassé, Juliana Martins de Souza Vicente |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36460
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Resumo: |
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, conforme classificado pela quinta edição Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que pode resultar em déficits na aprendizagem, sendo capaz de exercer grande influência sobre o desempenho escolar das pessoas com o transtorno. Nesta perspectiva, as Neurociências, enquanto campo da ciência que investiga o Sistema Nervoso e os transtornos do neurodesenvolvimento, constituem um meio promissor para compreensão do TDAH. Segundo a Lei Nº 14.254, de 30 de novembro de 2021, que dispõe sobre o acompanhamento integral de educandos com TDAH e dislexia, os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica amplo acesso à informação e formação continuada para capacitá-los à identificação precoce dos sinais, bem como para o atendimento educacional escolar dos educandos. Este estudo se propôs a investigar a influência de suas condições de trabalho e do contexto socioeconômico no exercício desse acompanhamento, bem como as principais concepções desses profissionais acerca do transtorno e as abordagens pedagógicas utilizadas. Foi aplicada uma pesquisa de Survey interseccional, com coleta de dados a partir de questionário autoadministrado com uma amostragem realizada por acessibilidade. Para análise de correlação de dados, foi realizada a Correlação de Pearson. Foi constatado que os professores consideram sua formação inicial insuficiente para lidar com o TDAH em sala de aula, independente do tempo de conclusão do seu curso. Apesar disso, foi visto que uma parcela considerável dos professores é capaz de elencar práticas pedagógicas eficientes para lidar com alunos com o transtorno. Também se constatou que as salas de aula lotadas, a baixa remuneração salarial e as jornadas de trabalho exaustivas se somam aos déficits da formação inicial e continuada como obstáculos para inclusão. Desta forma, conclui-se que a inserção das Neurociências na formação docente pode fornecer uma melhor compreensão de transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH, e que há uma necessidade de repensar a formação de professores e o sistema educacional como um todo, para que a inclusão seja efetiva. |