Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Braga, Nilza Lícia Xavier Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/193
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Resumo: |
A presente dissertação discute a trajetória mercantil e honorífica de Elias Antonio Lopes, um dos maiores negociantes que atuou na praça mercantil do Rio de Janeiro em fins do século XVIII e nos primeiros quinze anos do século XIX. Ele emigrou da cidade do Porto para o Rio de Janeiro em aproximadamente 1770, para tentar a sorte nos ofícios mercantis. Ele concentrou em suas mãos uma grande fortuna, advinda de diferentes ramos mercantis, como o tráfico negreiro, arrecadação de contratos reais, comércio interno e externo. O negociante angariou variadas mercês, fundamentais em sua mobilidade social ascendente, em fins do século XVIII e principalmente após a vinda da Corte joanina em 1808. Isso aconteceu, após o negociante ter doado sua chácara em São Cristóvão e futura Quinta da Boa Vista para servir de residência da família real portuguesa. Neste sentido, discutiremos que o ideal aristocrático do Antigo Regime português esteve presente no início do século XIX quando os negociantes procuraram status social ao serem agraciados com mercês em retribuição aos serviços prestados a Dom João. Elias Antonio Lopes faleceu no ano de 1815 deixando uma grande herança, disputada entre seus herdeiros e a Coroa portuguesa pelo fato de ele não ter deixado testamento. Portanto, este estudo perpassa, desde a emigração de Lopes para o Rio de Janeiro, até sua trajetória mercantil e honorífica, encerrando-se com seu falecimento e disputa por sua herança. |