Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mariana Mizael Pinheiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27655
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Resumo: |
O que os professores da educação básica fazem para ensinar as geografias? Esta foi a inquietação que guiou a tese. Em meio a tessitura de vozes escolares e escritas autorizadas do dizer acadêmico, almejamos reconhecer e fazer ressoar as artes de ensinar ao buscar: i) Compreender o processo de aprendizagem da profissão intrínseco à própria história de vida; ii) Apreender as inter-relações que constituem os arranjos espaciais e táticos dos contextos escolares; iii) Perceber de que modo as narrativas permitem acessar significados e saberes docentes. Por intermédio de memoriais, acompanhamento de aulas e conversas com três professores de geografia, bem como as vivências profissionais da autora, em diálogo com as referências teóricas da pesquisa autobiográfica, mas também de Michel de Certeau, Doreen Massey, Maurice Tardif, entre outros, este trabalho aspirou refletir sobre as inúmeras experiências que são construídas no cotidiano por meio de práticas comuns. Isto é, aquelas que têm como centralidade o uso das vozes, dos corpos e das explicações para a criação das aulas. Procuramos estabelecer uma leitura que se alvitra não- prescritiva, que levasse em conta não aquilo que deveria ser o bom professor, as boas qualidades da docência, mas o que concretamente a profissão docente e os professores fazem de si nas aulas. Ao nos aproximarmos do ofício através das rotinas que abarcam habilidades e detalhes, intrínsecos a uma base de conhecimentos plurais, dentre eles o da ciência geográfica, compartilhamos inventividades docentes que constroem sentidos pedagógicos e existenciais na relação humana, entre desafios e pequenas alegrias. |