Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Gisele Nery de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8173
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Resumo: |
O presente trabalho propõe investigar as correspondências entre os recursos que viabilizam uma tradução – seja ela interlinguística, intralinguística ou intersemiótica – e os movimentos engendrados pelo psiquismo tanto na decodificação e no arquivamento das impressões recebidas do mundo exterior quanto em sua devolução à consciência após a atuação do recalcamento. Em outras palavras, objetiva-se mostrar que a atuação dos mecanismos tradutórios é análoga à transcriação de substratos psíquicos, tendo o discurso do sonho como via régia do retorno do recalcado, noção aprofundada pelo principal texto teórico da obra de Sigmund Freud (1856-1939), qual seja, “A Interpretação dos Sonhos” (1900), um divisor de águas no pensamento contemporâneo. A pesquisa é mediatizada pela teoria psicanalítica freudiana, pela estética surrealista e pela ensaística de referência nos campos da psicanálise, da tradução e do surrealismo. A partir de reflexões teóricas sobre teoria da tradução e teoria psicanalítica freudiana – a um só tempo crítica, articulatória e complexificadora de conceitos, modelos e saberes –, pretende-se rastrear tanto interfaces e pontes quanto desvios e rupturas com questões inerentes à representação literária e artística. Nesse sentido, seja no âmbito teórico, seja na criação ficcional e artística, os desdobramentos da teoria psicanalítica relativos ao retorno do recalcado pela via do sonho encontram no surrealismo um campo especialíssimo de realização, uma vez que um de seus pilares fundamentais seria o rompimento com o racionalismo vigente em busca de estado em que o encontro entre a subjetividade e a realidade objetiva fosse possível. Por propor a interpenetração de sonho e estado de vigília como forças equivalentes – e não mais antagônicas –, optou-se pela obra “Os Vasos Comunicantes” (1932), de André Breton, como corpus de análise |