A representação política das mulheres na Assembléia Nacional Constituinte de 1988: lutas, vitórias e derrotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dias, Sofia Alvarez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23508
Resumo: O trabalho aqui elaborado se constitui essencialmente enquanto um estudo empírico entre mulher e poder. O ponto de análise se concentra na movimentação política institucional da Assembléia Contituinte em prol de assuntos relacionados a mulher brasileira. O momento de redemocratização foi um momento ímpar para a atuação das mulheres na política. A atuação política das mulheres na Constituinte não se resume apenas a bancada feminina, a esta somaram forças o Conselho Nacional de Direitos da Mulher – órgão institucional especializado no fomento de políticas públicas para as mulheres – e o próprio movimento feminista, que encontrava-se organizado e com diversas demandas de direitos. Esta tríplice aliança, que ficou publicamente conhecida enquanto lobby do batom, foi um diferencial favorável na conquista desses mesmos direitos. O lobby do batom foi capaz de traduzir suas ações na incorporação de cerca de 80% das demandas da Carta para a Constituição, e aqui se propõe compreender como se deu a contribuição de cada um dos agentes políticos envolvidos – bancada feminina, Centro Nacional de Direitos da Mulher e movimentos feminista e de mulheres – para esse resultado final.