Série temporal da completitude das estatísticas vitais no período neonatal, estado do Rio de Janeiro, 1999 a 2014
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/8991 |
Resumo: | A mortalidade neonatal constitui o maior componente da mortalidade infantil no Brasil. A qualidade dos dados de nascidos vivos e óbitos neonatais é fundamental para a compreensão deste desfecho. Este estudo teve como objetivo analisar a completitude e evolução temporal dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no estado do Rio de Janeiro (ERJ) entre 1999 e 2014, para recém-nascidos (RN) e óbitos neonatais. Avaliou-se a completitude dos dados para o estado de forma global, por regiões e capital, anualmente, e sua evolução temporal para as variáveis: sociodemográficas (escolaridade e idade maternas, cor da pele); relacionadas à gestação (tipo de gravidez, número de consultas de pré-natal, duração da gestação), ao parto (tipo de parto), à história reprodutiva (quantidade de filhos vivos e mortos), e ao recém-nascido (peso, sexo, Apgar 5º minuto). O escore utilizado foi o de Romero e Cunha para completitude (excelente: menos de 5% de preenchimento incompleto; boa, de 5% a 10%; regular de 10% a 20%; ruim de 20% a 50%, e muito ruim, com percentual de 50% ou mais). Para a análise temporal, estimou-se a mudança anual da completitude, pelo aplicativo Joinpoint regression. Para o SINASC, em 1999, tanto no Estado, como nas regiões metropolitanas e na capital, a qualidade era boa a excelente, exceto para cor da pele, variáveis reprodutivas e anomalia congênita. A região metropolitana II apresentava os melhores escores. Em 2014, todas as variáveis atingiram grau de excelência no Estado e em suas regiões. Para o SIM, em 1999, o preenchimento das variáveis em todas as regiões, em geral, era ruim, sendo sexo a única com preenchimento excelente. Em 2014, observa-se uma melhora da completitude. A região metropolitana I, semelhante ao estado, alcança cinco variáveis classificadas com a categoria excelente e a capital, todas, com exceção de escolaridade e número de filhos mortos. Já a região metropolitana II não alcançou excelência em nenhuma outra variável. Corroborou-se no ERJ a superioridade do SINASC em relação à completitude de todas as variáveis estudadas, que são comuns aos dois sistemas, SINASC e SIM. Este resultado fortalece a possibilidade de relacionamento dos bancos, complementando a informação dos óbitos neonatais com os dados do SINASC e permitindo estudos sobre mortalidade neonatal. A importância do adequado preenchimento da Declaração de óbito deve ser reforçada e novas pesquisas devem ampliar a análise da qualidade dos dados em relação à confiabilidade |