Os EUA em cena: liberdade como construto no teatro político de Tony Kushner

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nogueira, Vanessa Cianconi Vianna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8189
Resumo: O objetivo desta tese é examinar como a ideia de liberdade estadunidense, inerente ao imaginário daquele país, é conduzida em três peças de Tony Kushner. As peças sob escrutínio, A Bright Room Called Day, Hydriotaphia or the Death of Dr. Browne: an Epic Farse about Death and Primitive Capital Accumulation e as duas partes de Angels in America (Millennium Approaches e Perestroika), são analisadas através de diferentes motes. A Bright Room descreve a ligação entre o passado e o presente e o fato de esta conexão não poder ser mais ignorada no mundo de hoje. O sinal de alerta dado por Kushner está intimamente ligado ao que é a liberdade para os estadunidenses e sua ligação com a felicidade. Para tal, Kushner lança mão da figura de um fantasma, Die Alte, que aponta para uma direção contrária `a que os fantasmas que aparecem no teatro geralmente tomam, o espectro aponta para um futuro irrealizável e bárbaro quando não é mais possível ter esperança. Hydriotaphia or the Death of Dr. Browne: an Epic Farse about Death and Primitive Capital Accumulation, ambientada no século XVII, faz uma crítica ferrenha ao sistema capitalista da acumulação infinita. O Manifesto Comunista de Karl Marx e a máxima “tudo que é sólido desmancha no ar” entrelaçam toda a peça. Em Angels in America busco argumentar que as máscaras da tragédia norte americana, discutidas por Dan Vogel, encontram-se personificadas em Roy Cohn, em Harper e no anjo, respectivamente. O dramaturgo que diz não mais acreditar na existência de alguma esperança (tanto para ser livre, quanto para ser feliz), paradoxalmente, escreve peças nas quais sempre há uma luz ao final do túnel, um momento no qual tudo pode ser mudado