Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bianco, Luciana de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7983
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Resumo: |
Introdução: A avaliação da mulher com incontinência urinária envolve a investigação dos sintomas e o exame físico, para estabelecer o diagnóstico clínico, o uso de questionários para mensurar o seu impacto sobre a qualidade de vida (QV) e a realização de exames complementares, sendo o estudo urodinâmico (URD) o principal método. Objetivos: Avaliar o impacto dos diferentes diagnósticos urodinâmicos sobre a QV, comparando-os entre si, o impacto do diagnóstico urodinâmico sobre os domínios percepção geral de saúde (PGS) e impacto da incontinência (II), controlando para variáveis clínicas e sociodemográficas, o impacto da confirmação urodinâmica do diagnóstico clínico sobre PGS e o II, e a concordância entre os diagnósticos clínico e urodinâmico. Métodos: Trata-se de estudo transversal retrospectivo, com dados secundários obtidos do banco de dados de pacientes atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro no período entre 2010 e 2015. As variáveis sociodemográficas estudadas foram idade e escolaridade, e as variáveis clínicas foram tipo de parto, estado menstrual, história de histerectomia e de perineoplastia, número de comorbidades e estado nutricional. Os sintomas urinários definiram os diagnósticos clínicos de incontinência urinária de esforço (IUE), de urgência (IUU) e mista (IUM) e o resultado do URD definiu os diagnósticos urodinâmicos de IUE, IUM, hiperatividade do detrusor (HDI) e exame normal. A QV foi avaliada através da versão brasileira do questionário King’s Health Questionnaire (KHQ).Para comparar os escores dos domínios do KHQ de acordo com os diagnósticos urodinâmicos utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, seguido pelo teste de comparações múltiplas de Dunn. Os domínios PGS e II foram dicotomizados e as demais análises foram feitas utilizando-se o teste do Qui-quadrado ou teste exato de Fisher, quando necessário. Resultados: Mulheres com diagnóstico urodinâmico de IUM tinham maior impacto sobre os domínios limitações de atividades diárias e limitações físicas quando comparadas com pacientes com URD normal, e sobre os mesmos domínios e medidas de gravidade, quando comparadas com IUE. Pacientes com diagnóstico de HDI tinham maior impacto sobre os domínios limitações das atividades diárias e sono e disposição que aquelas com IUE, e sobre limitações físicas, quando comparadas com exames normais. O número de comorbidades esteve associado a pior PGS, enquanto que o tipo de incontinência urinária, independentemente do método diagnóstico, não afetou este domínio. Nenhuma das variáveis esteve associada à percepção de maior II sobre a vida. A confirmação diagnóstica de incontinência urinária não mostrou associação com pior QV, e a correlação entre diagnóstico clínico e urodinâmico foi maior para IUE. Conclusões: Os vários diagnósticos urodinâmicos comprometem de modo heterogêneo os domínios de QV do KHQ. A ausência de HDI esteve associada com menor impacto sobre a QV |