Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pesce, Giovanna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11496
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Resumo: |
As cerâmicas de fosfato de cálcio formam um grupo de materiais que têm sido amplamente utilizado na regeneração óssea particularmente a hidroxiapatita (HA), devido à sua biocompatibilidade e semelhança com o principal componente da fase mineral do tecido ósseo. Todavia, a apatita biológica presente no tecido ósseo é constituída por partículas de dimensões nanométricas, contém substituições catiônicas e aniônicas e apresenta baixa cristalinidade, o que a difere da HA estequiométrica, que possui alta cristalinidade e baixa taxa de absorção, fatores que limitam sua utilização. Assim, pesquisadores têm realizado substituições iônicas na composição da HA com objetivo de mimetizar a apatita biológica e melhorar suas características físico-químicas. Dentre os diferentes íons utilizados nestas técnicas, destaca-se o estrôncio, magnésio, zinco e ferro devido à capacidade de estimular a atividade osteoblástica, bem como, reduzir a atividade osteoclástica. A substituição de um grupamento fosfato pelo carbonato é outro tipo de substituição que tem sido utilizado nos últimos anos, pois a hidroxiapatita carbonatada (cHA) apresenta baixa cristalinidade e alta solubilidade, o que, também favorece a regeneração óssea. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial osteogênico de microesferas de hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada contendo 5% de estrôncio, 5% de zinco, 5% de magnésio, 1% de ferro e 5% de manganês, após a implantação em defeito de tamanho crítico na calvária de ratos Wistar. Foram utilizados 30 ratos Wistar divididos, aleatoriamente, em dois grupos experimentais: 1) cHA – 37°C (controle); 2) cHAM – 37°C (grupo hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada contendo metais). Os animais foram eutanasiados após 1, 3 e 6 meses e as amostras foram processadas histologicamente para análise histomorfométrica quanto à presença de biomaterial residual, osso neoformado e tecido conjuntivo. As médias encontradas foram analisadas estatisticamente pela Análise D'Agostino & Pearson, Outliers foram removidos utilizando a equação de Rout com valor de Q=1%. Após foi realizado o teste de Kruskal-Wallis e pós-teste de múltiplas comparações de Dunn, considerando significativas diferenças para p<0,05. O grupo cHA com metais apresentou nos 3 períodos experimentais estudados menos osso neoformado quando comparado ao grupo controle (p<0,05) e com relação a presença de biomaterial residual o grupo cHAm foi menos bioabsorvido aos 1 e 3 meses (p<0,05) e ambos os grupos sem diferenças estatísticas após 6 meses de implantação. Os biomateriais estudados foram compatíveis, osteocondutores, porém a adição (dopagem) com múltiplos metais não aumentou quantitativamente o osso neoformado |