Análise da contaminação de rios em sistemas costeiros através de balanços de fluxos e da depreciação do capital natural. Estudo de caso: sistema fluvial Iguaçu- Sarapuí, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silveira, Raquel Pinhão da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4786
Resumo: Partindo das hipóteses de que é possível identificar fontes e ou segmentos fluviais contaminados e, mesmo, hierarquizá-los, em um contexto já altamente poluído e sob influência de marés; de que é possível avaliar as perdas sócio-econômicas geradas pela contaminação hídrica, buscou-se caracterizar a contaminação das águas fluviais da região noroeste da Baía de Guanabara e realizar uma abordagem que enfocasse a depreciação do capital natural. Para tanto, foi analisado o potencial de geração de fluxos de contaminantes pelos segmentos fluviais do sistema Iguaçu-Sarapuí utilizando-se uma estratégia amostral que considera a realização de massa (fluxos) em situação sem ou com o mínimo, representação do fluxo fluvial em direção a baía. Através da análise comparativa dos dados de fluxos de contaminantes com os fluxos da área controle foi realizada uma avaliação da depreciação do capital natural. A coleta foi realizada na estação seca (julho), durante o período de maré vazante, em quatro pontos ao longo do rio Iguaçu em um ponto na foz do rio Sarapuí (P-4). O primeiro ponto do rio Iguaçu (P-0) foi caracterizado como ponto controle, uma vez que se encontrava na nascente do rio, dentro da área da Reserva Biológica do Tinguá, os pontos 1, 2 e 3 localizam-se ao longo do médio curso do rio e o ponto 5 localiza-se na foz do sistema Iguaçu-Sarapuí. Constatou-se que a maior contribuição de contaminantes para o sistema ( tanto de metais pesados, como de DBO é gerada pelo ponto 4. Visto que o rio Sarapuí recebe cargas efluentes de áreas essencialmente urbanas e que não foi observado um gradiente positivo entre os pontos 1 e 3 (a jusante de lançamentos da REDUC) sugere-se que a fonte desses contaminantes seja basicamente doméstica. Analisando o atual cenário de contaminação por DBO no sistema, estimou-se a depreciação do capital natural em aproximadamente US$ 740x10⁶