O Imperial Instituto de Meninos Cegos (1854): uma análise pela historiografia linguística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Barbara Poubel dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14368
Resumo: O presente trabalho consiste em um estudo acerca da educação linguística para cegos no Brasil oitocentista, ocorrida com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, sob a ótica da Historiografia Linguística. A narrativa historiográfica é realizada a partir da análise do histórico de instituições, círculos intelectuais e rede de conhecimento estabelecida para criação e difusão do Sistema Braille no mundo e no Brasil. Para isso, a pesquisa fundamenta-se nas modelagens teóricas de descrição e análise das fontes documentais, buscando compreender esse corpus a partir dos postulados de Swiggers e Koerner, referências nos estudos dessa disciplina acadêmica. O objetivo da dissertação é descrever e analisar a educação linguística para cegos na segunda metade do século XIX, além de resgatar a memória cultural, a fim de demonstrar que a educação linguística inclusiva é um projeto de longo prazo na sociedade brasileira e o fomento às políticas inclusivas é um dos elementos construtores da identidade nacional no Brasil. Dessa forma, o recorte histórico situa-se entre os anos de 1854 e 1858, tendo como documentações biobibliográficas e contextuais o decreto de criação do instituto e regimento interno (1854) e o relatório de seus primeiros anos de funcionamento (1858), que registra a visita do imperador D. Pedro II à instituição