Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Latini, Juliana Tomaz Pacheco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11504
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Resumo: |
Neste trabalho, objetivou-se analisar a utilização de rações enriquecidas com semente de linhaça em animais saudáveis, assim como nos que sofreram hepatoxicidade induzida por etanol. Para isso, foram realizados dois experimentos, cujo primeiro foi desenvolvido em 180 dias com 24 ratos machos, que não passaram por nenhum tipo de injúria, provenientes do Laboratório de Nutrição Experimental da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense (LABNE/UFF), que foram sorteados aleatoriamente em três grupos (n=8): Grupo Caseína (GCASNOR) – com ração de caseína; Grupo Caseína Modificada (GCASMOD) – com ração de caseína, adicionada de fibras e lipídio e Grupo Linhaça Modificada (GLINMOD) – com ração de caseína, adicionada de 25 % de semente de linhaça. Ao final do período experimental, os animais foram anestesiados com tiopental (0,15 ml/100g pc, ip), quando foi realizada a coleta do sangue por punção cardíaca, para a determinação do perfil bioquímico dos mesmos, através de Kits bioquímicos BIOCLIN®. No segundo experimento, realizado com animais que sofreram hepatoxicidade por ingestão crônica de etanol, foram utilizados também 24 ratos machos, que formaram os seguintes grupos experimentais (n=6): Grupo Caseína (GC) - com ração de caseína, recebendo água ad libitum; Grupo Linhaça (GL) - com ração de caseína adicionada de 25% de farinha de linhaça, recebendo água ad libitum; Grupo Caseína Etanol (GCE) - com ração de caseína, recebendo solução de etanol a 10% (v/v) como fonte líquida exclusiva e Grupo Linhaça Etanol (GLE) - com ração de caseína adicionada de 25% de farinha de linhaça, recebendo solução de etanol a 10% (v/v) como fonte líquida exclusiva. Ao final de 60 dias, o sangue coletado por punção cardíaca foi armazenado para determinação das provas hepáticas, perfil lipídico e ação anti-inflamatória da semente de linhaça dos animais, quantificados com auxílio de Kits bioquímicos BIOCLIN® e Enzyme-linked Immunosorbent assay Kit (USCN). Ainda no soro dos animais, também foi quantificada a expressão da enzima antioxidante superóxido desmutase, assim como a peroxidação lipídica foi medida pela quantificação dos aldeídos formados pela degradação dos hidroperóxidos, lida espetrofotometricamente. Os fígados dos animais foram coletados e processados de forma rotineira para observação microscópica de alterações hepatocelulares (esteatose, principalmente), e quantificação dos glóbulos gordurosos presos ao tecido. Todas as rações com 12% de proteínas (AIN 93M), adicionadas das misturas de minerais e de vitaminas, segundo normas do “American Institute of Nutrition” (AIN 93G). Durante ambos os ensaios, os animais foram mantidos em gaiolas de polipropileno, em ambiente com temperatura constante (24ºC 2ºC) e iluminação adequada (ciclo claro e escuro de 12 em 12 horas. Nos dados, foi utilizado o teste de análise de variância não paramétrico de Kruskal-Wallis e o teste post hoc U de Mann-Whitney para comparação dois a dois através do Sofware S-Plus versão 6.0, com o nível de significância de p<0,05. Observou-se que a semente de linhaça não influenciou de forma positiva no crescimento de animais sadios, não exercendo tal influência nos ratos que sofreram injúria hepática. Esta apresentou efeito hipolipidêmico e hipoglicemiante, prevenindo as injúrias hepáticas associadas ao consumo de etanol, assim como sua ação anti-inflamatória e capacidade antioxidante ficaram comprovadas quando observamos sua atividade sobre os níveis de IL-6 e SOD dos animais. De forma geral, os dados demonstraram que a semente de linhaça influenciou de forma positiva os parâmetros bioquímicos dos animais saudáveis, assim como comprovaram que os indicadores do consumo crônico de etanol podem ser minimizados por uma ingestão contínua desta semente |