A Disputa pelo desenvolvimento: os governos Kubitschek e Goulart frente às intervenções do FMI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lage, Hugo Magalhães Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FMI
IMF
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24996
http://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.13278284720
Resumo: O presente trabalho teve como foco central estudar a conceituação e aplicação prática do conceito de soberania, suas problemáticas e limitações. Para tal, foi feita uma revisão bibliográfica sobre o termo, sua construção e suas mudanças na história, de forma a entender sua relação intrínseca com o Estado e, ao mesmo tempo, a constituição mútua entre os dois. Visando a uma conceituação para a palavra “soberania”, usou-se o arcabouço teórico apresentado por Stephen Krasner, teórico e formulador político estadunidense. Entendendo a necessidade e algumas lacunas da obra, a pesquisa optou por utilizar mais exemplos, enriquecendo um trabalho já muito robusto. Para tal, houve uma breve apresentação do cenário político internacional e nacional do Brasil, no período de 1945 a 1964, selecionando eventos na área de Política Econômica. O problema de busca entender se o Brasil conseguiu afirmar sua soberania nesse período, frente a possíveis ingerências externas na área econômica. Por fim, houve a escolha de dois casos para uma análise mais minuciosa. Foram eles a relação entre o governo Kubitschek com os EUA e o FMI; e a relação entre o governo Goulart também com os EUA e o FMI. Aqui, a hipótese de trabalho é testada, quando se estuda o efeito de ingerência ou pressões externas que afetem a Soberania Vatteliana (SV), e quais as reações da parte dos governantes brasileiros. O marco temporal escolhido se deu por ser um momento no qual o Brasil buscava uma política gradual de inserção e autonomia, reforçando sua soberania, mas tendo que lidar com uma grande potência ocidental, o que lhe trouxe questões importantes a serem resolvidas.