A ilusão diáfana de um diorama: natureza e patrimônio nas lendas indianistas de José de Alencar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Correia, Ana Maria Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30188
Resumo: A compreensão dos processos que envolvem a condição imperativa, no século XIX, de se criar a nação brasileira recém-independente exige atravessar diversas áreas, como as ciências e as artes. Nas letras, podemos destacar os esforços da formação de uma literatura nacional e da construção de uma épica capaz de cantar o passado glorioso. As ciências, por sua vez, também se debruçam sobre o passado a partir das descobertas da arqueologia. O encantamento com a Antiguidade é uma constante e coloca na agenda do século questões de memória, patrimônio, museus, conservação e restauração. Diante disso, nosso trabalho busca estabelecer relações entre as discussões propostas nessas diferentes áreas com a forma como José de Alencar construiu cenas da natureza e lendas indianistas como Iracema (1865) e Ubirajara (1874). Para esse fim, desenvolvemos uma leitura das narrativas indicadas a partir de discussões do campo do patrimônio e em diálogo com outros escritos do autor.