Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Facci, Rômulo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29407
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Resumo: |
A partir de resíduos gerados pela indústria siderúrgica este trabalho se propôs a produzir pós reveladores de impressões digitais com matéria-prima reciclável. A grande maioria dos insumos utilizados na perícia criminal nacional são importados, assim como os pós reveladores de impressão digital, o que impacta negativamente nos orçamentos do Estado devido o alto custo e flutuação de moedas estrangeiras. A possibilidade de produzir um revelador de impressões digitais ecologicamente favorável, com baixo custo e qualidade igual ou superior aos produtos vendidos no mercado atual foi a motivação científica deste trabalho. Diversos óxidos de ferro são gerados desde sua obtenção na forma mineral até sua conversão industrial em ferro atômico reduzido, para subsequentemente ser transformado em aço, neste trabalho a hematita e a magnetita foram os óxidos de ferro utilizados para produzir os reveladores de impressão digital, aliado a uma resina vegetal e corantes preto/vermelho. O total de três materiais foram produzidos e distribuídos para os estados federados da república objetivando auxílio material em insumos, bem como, uma avaliação por partes dos Institutos de Criminalística quanto à qualidade dos produtos finais produzidos neste trabalho. Em alguns estados os materiais desenvolvidos foram utilizados para fins didáticos no ensino da papiloscopia, a ciência que estuda as papilas dérmicas, suas impressões e métodos de análise. Os resultados finais se mostraram positivos, mas poucos ajustes devem ainda ser feitos nos pós magnéticos produzidos a partir do resíduo industrial rico em magnetita. O pó regular de cor preta já se encontra em uso em muitos estados da federação através das doações da UFF, aproximadamente 10kg, documentadas e seu processo de produção foi patenteado no INPI, já os magnéticos estão nas etapas iniciais de validação mercadológica e de proteção intelectual. Com base nisso, uma empresa foi criada para comercialização desses produtos, chamada de Universo Forense. Estudo de mercado, precificação, licenças para utilização do laboratório de pesquisa para esse fim, várias etapas foram vencidas para tornar a empresa uma realidade, mas a solicitação da UFF para devolvermos o espaço físico pôs, momentaneamente, fim a essa empreitada |