Notas introdutórias sobre geografia e cinema: reflexões em torno da morada na Cidade de Deus e no Edifício Master

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Arthur Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32342
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo geral tecer algumas considerações sobre geografia e cinema, a partir da compreensão do modo de produção das paisagens urbanas do Rio de Janeiro, em particular trazendo a experiência da morada na cidade como fio vermelho da investigação, a partir da interpretação geográfica de duas obras cinematográficas, vistas em termos de práticas materiais e simbólicas. Representações que versam sobre formas distintas de habitar as moradias populares da cidade do Rio de Janeiro e que podem contribuir para o aprofundamento da reflexão em torna da questão da morada e da disputa por imaginários na cidade. Para aprofundar esse tema, tornar-seá necessário tecer uma metodologia de leitura, interpretação e exposição, que tencione as formas de utilização e a separação entre o geográfico e o cinematográfico, decorrentes das fragmentações existentes entre ciência e arte, mas sem a pretensão de esgotar esse debate. Num segundo momento, buscar-se-á entrever de que forma a construção das paisagens urbanas do Rio de Janeiro e o conhecimento calcado na relação de externalidade com a paisagem tem contribuído para a perda da morada. De modo que num momento subsequente seja colocada a proposta que possibilitaria a passagem/articulação entre teoria do conhecimento da natureza para o conhecimento das obras de arte, inseridos no contexto da reprodução técnica do espaço urbano, que sirva de base para interpretação geográfica dos filmes Cidade de Deus e Edifício Máster e para resolução provisória da antinomia corpo e espaço.