Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bernardo, Valéria da Rocha Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7815
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Resumo: |
Conhecido como o principal causador das Perdas Auditivas Ocupacionais, os agentes de exposição de riscos ocupacionais ainda são poucos estudados. Embora a perda auditiva ocupacional apresente alta prevalência nos países industrializados – inclusive no Brasil –, os estudos a esse respeito são exíguos, principalmente no conceito da múltipla exposição. O objetivo deste trabalho é estimar a prevalência das perdas auditivas ocupacionais nos trabalhadores expostos ao grau de risco 3 na classificação nacional de atividades econômicas, assim como verificar sua associação com a classificação de agentes de exposição de risco ocupacional. Participaram do estudo indivíduos que realizaram exames de audiometria em clínica de medicina do trabalho no município de Angra dos Reis–RJ. Trata-se de um estudo transversal, documental e de coleta de dados dos exames de audiometria retrospectiva referente ao ano de 2015. Os resultados dos exames de audiometria seguiram os critérios da Portaria nº 19, publicada em 09 de abril de 1998, pelo Ministério do Trabalho e Emprego para classificação da perda auditiva ocupacional. Para a análise dos dados foi empregada regressão logística com variável de resposta a perda auditiva ocupacional para avaliar o efeito da classificação de exposição, considerando como covariáveis sexo e idade. Esses modelos foram estimados considerando-se a amostra toda e em uma subamostra, excluindo-se indivíduos com tempo na empresa inferior a um ano. Do total de 8.010 exames, 6.529 (81,15%) foram em indivíduos que realizaram exames periódicos e os demais foram exames demissionais, classificados dentro do padrão de normalidade ou com perda auditiva ocupacional. A prevalência estimada nessa amostra foi de 40% de perda auditiva. Os expostos somente ao ruído têm 39,3% da sua população com perda auditiva ocupacional, não diferindo da prevalência geral. A maior prevalência de acometimento à perda auditiva ocupacional foi dos expostos ao ruído e aos químicos partículas metálicas, tendo como a função principal o jatista, com prevalência de dano auditivo de 63,6%. É possível observar que o grupo com perda auditiva ocupacional apresentou maior idade. Este estudo indica que as ações preventivas contra o agente de exposição ruído ainda são deficientes, e também, que as ações de prevenção aos outros tipos agentes de exposição de risco ainda são pouco eficazes, propiciando a perda auditiva ocupacional |