Uma geografia dos fluxos de investimento do capital de risco no Brasil: uma análise a partir dos FIPs com participação em infraestrutura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Peres, Lucia Helena Arêas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33780
Resumo: Esta pesquisa buscou analisar a financeirização da infraestrutura a partir dos investimentos em capital de risco, com recorte nos Fundos de Investimento em Participações (FIP). Buscando alcançar o objetivo proposto, foram investigados, em um primeiro momento, as condições que influenciam no crescimento desses veículos de investimento. As políticas neoliberais, que ganharam força no Brasil na década de 1990, defenderam as ideias de falência e ineficiência do Estado objetivando legitimar a inserção do capital privado, através de privatizações e concessões, em setores que anteriormente eram prioritariamente de gestão pública, como o setor de infraestrutura. Resultante das medidas adotadas nessa época, os investidores privados foram ganhando cada vez mais espaço e mudanças regulatórias foram e ainda estão sendo feitas para que os ativos sejam atraentes para os mesmos. Diante disso, em uma segunda etapa da pesquisa realizamos uma caracterização e análise desses investimentos privados no Brasil a partir de um estudo dos Fundos de Investimento em Participações (FIP) no setor de infraestrutura. Analisamos o crescimento, os setores, a localização e o tempo dos investimentos em infraestrutura através do veículo FIP. Os fluxos dos investimentos de capital de risco no território trazem implicações econômicas e socioespaciais, ainda mais quando se trata de um setor fundamental como o de infraestrutura, necessitando de uma maior atenção do poder público ao delegar esses serviços a investidores privados.