Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Viana, Naísa Márcia de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8356
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Resumo: |
A formação profissional brasileira de nível médio sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo distinção entre aqueles que deteriam o saber cursando ensino básico, secundário propedêutico e superior, sendo preparados para cargos de dirigentes ou intelectuais, e os filhos de trabalhadores que cursariam ensino básico e profissional para as atividades instrumentais, num claro reflexo da estrutura capitalista de sociedade. A divisão do trabalho, oriunda do desenvolvimento industrial, exigiu funções de comando e vigilância que passariam a ser cumpridas por uma classe de trabalhadores assalariados mais qualificados. Surgia um perfil novo de trabalhador: o técnico. Neste contexto, este estudo analisa, através da percepção de seus alunos, o curso técnico de Agropecuária Subsequente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, dentro do atual panorama brasileiro de expansão dos cursos técnicos profissionalizantes. Através de pesquisa junto aos alunos, com questionário de abordagem qualitativa e quantitativa, procurou-se estabelecer o perfil do técnico subsequente e suas interpretações sobre o curso. A revisão bibliográfica se pautou nas políticas públicas que levaram à sua implantação e na reflexão sobre as relações de educação e trabalho, mostrando como estas políticas se construíram acompanhando a economia e reproduzindo desigualdades. Considerando que a escola precisa identificar as causas que levam à interrupção educacional e oferecer ao jovem uma formação profissional de qualidade, possibilidades de prosseguir na profissão e também nos estudos, o curso técnico subsequente pode representar uma oportunidade de grande potencial. |