A construção da democracia memorial: a recuperação das memórias oprimidas pela ditadura civil-militar como meio de realização da igualdade democrática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Conceição, Eric Fernando Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36682
Resumo: Esta dissertação busca discernir acerca das opressões sofridas pela memória na ditadura civil-militar brasileira e sua consequente recuperação na redemocratização nacional pela Comissão da Verdade instituída em 2011. Considerando as obrigações de conteúdo cívico e moral, a recuperação da memória dos oprimidos representa um cerne inadiável para o sucesso democrático, sendo um assunto presente na agenda pública em todo o Cone Sul (Argentina, Chile, Uruguai e Brasil). Ademais, percebe-se que sua contextualização dentro de uma dinâmica limitada pelos direitos humanos, não representa a possibilidade de socialização da memória, mas sim reflete as dicotomias presentes na relação dominados e dominantes, típicas do capitalismo e preceituadas em toda a cultura liberal. Assim, a edificação de uma nova conceituação, que redimensione a importância da sociedade civil como protagonista do resgate memorial resulta uma necessidade, tendo-se como parâmetro para tanto, um avanço na perspectiva das concepções de cidadania e democracia ainda restritas, pré-determinadas por relações de poder e que ainda são prevalecentes no campo teórico e político. Esta é a base teórica para a tentativa de reflexão conceitual do que vem a se convencionar, nesta produção, de “Democracia memorial”.