Concepções e práticas pedagógicas de professores dos anos iniciais do ensino fundamental: um estudo sobre afetividade e inclusão de crianças cegas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Ensino na Educação Básica Centro Universitário Norte do Espírito Santo UFES Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/13650 |
Resumo: | O presente estudo se propôs a investigar os saberes docentes que permeavam as concepções e as práticas pedagógicas existentes no cotidiano escolar de uma aluna cega, buscando compreender a importância e o papel da afetividade nos processos de ensino e aprendizagem em uma escola da rede pública do município de São Gabriel da Palha – ES. Teve como referência teórica os estudos da perspectiva Histórico-Cultural desenvolvidos por Vygotsky (1997/2012, 2010, 2008, 2007, 2000, 1995,1993) e os conceitos e contribuições de Wallon (2010, 2007, 1999, 1975) sobre afetividade nas relações de ensino e aprendizagem. Esta pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa qualitativa participante. Os procedimentos utilizados para a obtenção dos dados foram a observação participante das práticas educativas e das relações de ensino realizadas na sala de aula e anotações das observações em diário de campo, assim como, o registro de algumas atividades realizadas pela aluna cega através de fotos. Entendendo que a qualidade da mediação pedagógica é fator determinante na qualidade dos vínculos que se estabelecem entre os alunos/professores/conteúdos escolares/conhecimento, esta pesquisa pretendeu contribuir para o aprimoramento dos saberes dos professores auxiliando na melhoria do processo de ensino aprendizagem de alunos cegos, na tentativa de ressignificar o fazer pedagógico numa perspectiva inclusiva. No decorrer da pesquisa constatamos que haviam dificuldades de planejamento na atuação colaborativa, como também necessidade de atualização dos equipamentos tecnológicos e aprendizagem de seu manuseio pelos professores. Quanto às análises dos dados concluímos que os professores entendem serem os mediadores no processo de conhecimento do aluno, embora algumas dificuldades de adaptação de material e de efetiva inclusão da aluna cega ficaram evidenciados nos episódios narrados e analisados no decorrer da pesquisa. Fato relevante foi a constatação da audiodescrição como um excelente caminho alternativo para a aprendizagem da aluna cega. |