A imagem: um real inexistente. A questão do discurso enquanto imagem no diálogo "Sofista" (240 a-244 a; 264 a-d) de Platão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Araújo, Maraney Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Filosofia
Centro de Ciências Humanas e Naturais
UFES
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/15526
Resumo: O objetivo dessa dissertação é examinar a questão do discurso enquanto imagem no diálogo "Sofista" (240 A-244 A; 264 A-D) de Platão, a partir do discurso do ser e não ser da referida obra. Para melhor compreensão do termo imagem, opta-se por seguir uma sequência cronológica para abordagem do tema em que se pretende rever a etimologia que acompanha o termo mimēsis e seus correlatos, a partir dos trechos específicos do Sofista. Dito de outra forma, ao explicitar a conexão entre o âmbito discursivo e ontológico, acredita-se ser possível apresentar as noções de verdade e falsidade concebidas pela perspectiva platônica e desta forma, salvaguardar a própria possibilidade de se fazer filosofia. A hipótese é que o filósofo relacionou à imagem tanto no aspecto ontológico quanto no aspecto linguístico e epistemológico, a partir da arte mimética, porém não permitem estabelecer um critério diferenciador entre o verdadeiro e o falso. A dissertação utiliza como aporte teórico para alcançar os resultados desejados: Notomi (1999), Palumbo (2008), Marques (2006), Alves (2016), Arêas (2013), Cornford (1983, 1935), Baktir (2003), Trindade Santos (2013), Popper (2014), Groby (2007). Considerando a necessidade de interpretação de textos tão densos em forma de diálogo, partiu-se para o uso do modelo dialético e de parição de ideias (GILL, 1996) buscando entender o problema filosófico em relação à questão do discurso enquanto imagem.