A desartificação da arte em Theodor Adorno: seria possível o cinema com capacidade formativa?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Emanuelle Beserra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=100855
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Em torno do fenômeno Entkustung da arte de Theodor Wiesengrund Adorno orbitam conceitos como indústria cultural, falsa mímesis, mundo administrado e semiformação. Dentro desse fenômeno o cinema deixa de se apresentar como arte e torna-se um produto de entretenimento de suma importância na indústria cultural que se utiliza de seu potencial para efetivar seus efeitos negativos de alienação, semiformação e indução a barbárie identificados, em seu exemplo máximo, no cinema Hollywoodiano, por outro lado a crítica de Adorno é despertada para um novo olhar acerca da sétima arte que está registrado em “Notas sobre o filme” e “Composições para filmes”. A possibilidade de um cinema com características emancipatórias, já embrionária, nesses textos, carrega uma influência de Alexander Kluge, um dos principais líderes do movimento de Oberhausen. Com base na Dialética Negativa (1966) que trabalha a não-identidade, essa possibilidade em Adorno de conduzir um ensaio sobre o filme com fins emancipatórios encontra uma saída no Antifilme.</span></font>