Projeções do agora e relatos do porvir : Representações e imaginários sociais sobre a chegada de um Projeto de Grande Escala em Linhares - ES.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Weber, Bruno Curtis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Ciências Sociais
UFES
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
316
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/4356
Resumo: Em 2011 o governo do Espírito Santo anunciou um dos maiores investimentos da história do estado: R$ 6,7 bilhões provenientes da Petrobrás, a serem investidos na região de Palhal, município de Linhares-ES. O empreendimento consistiria em um complexo industrial para produção de derivados do gás natural, compreendendo estruturas extramuros como uma adutora de água desde o Rio Doce, redes de alta tensão e um gasoduto até o porto mais próximo. Ocorre que os investimentos estão suspensos desde 2013 e as atividades de instalação sequer foram iniciadas. O que se propõe no presente trabalho é uma avaliação das transformações na dinâmica sócio-espacial local a partir das expectativas criadas sobre o empreendimento. Para tanto nos apoiaremos nas reflexões da Teoria das Representações Sociais e das contribuições de Castoriadis sobre o imaginário social. Atentamos que tais elaborações não se dão num vácuo, mas inseridas dentro de um campo estruturado - nos moldes da abordagem de Pierre Bourdieu e Gustavo Lins Ribeiro - em que as posições sociais ocupadas, de um lado, pelos agentes locais construtores da cotidianidade, e de outro, por discursos institucionalizados pelo Estado, mídia e pela própria empresa, apresentam uma relação estrutural de poder, em que estes últimos exercem o controle à distância sobre o ambiente vivido por aqueles, tal como aborda Milton Santos.