Diversidade de Interesses em situações de adoção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Amim, Isabella Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Psicologia
UFES
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/3055
Resumo: A adoção engloba grande variedade de interesses, e lidar com essa variedade é um desafio rotineiro. Considerando a importância da adoção no contexto atual e o destaque que o tema vem ganhando, essa pesquisa objetivou construir um panorama das adoções realizadas no Juizado da Infância e Juventude do município de Vila Velha - ES, enfocando a diversidade de interesses e de características dos interessados envolvidos no processo adotivo. Foram realizadas 21 entrevistas, com homens e mulheres, casados ou não, interessados em adotar, cadastrados no Juizado de Vila Velha. Foram investigados: as variáveis relativas à caracterização das pessoas interessadas em adotar, os motivos que as levaram a querer adotar, as preferências quanto às características das crianças desejadas, as expectativas de alterações na vida das pessoas que adotam, suas concepções sobre a revelação à criança de sua condição de adotiva, as restrições ou preconceitos percebidos em relação ao seu interesse em adotar, e a negociação dos casais sobre a adoção. Os resultados produziram grande variedade de dados que evidenciam que a adoção é um processo complexo que envolve diversos fatores em interação, sendo quase impossível reduzir a diversidade em jogo a um único modelo de configuração de condições apropriadas para a adoção. A partir disso é possível pensar perspectivas de atuação para aqueles que trabalham com adoção, em especial psicólogos judiciários, e apontar a inadequação da atuação profissional apoiada em um modelo familiar tradicional visto como ideal para lidar com uma realidade na qual se apresentam configurações familiares muito variadas.