Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Maia, Crislay Micaely Crisóstomo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58850
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Resumo: |
Partindo da cosmovisão religiosa da personagem, buscamos nesse trabalho elucidar a singularidade da sua experiência mística, bem como ir ao encontro das forças mobilizadoras da sua expressão literária através da linguagem simbólica. Nossa principal hipótese de leitura é a de que sem a aspiração à transcendência e o reconhecimento da autotranscendência (esse contínuo desejo de projetar-se para além de si mesmo) não é possível sustentar que haja testemunho místico. Nosso esforço consiste, portanto, em dar voz aos movimentos subjetivos da personagem que se dão a conhecer, sobretudo, a partir de uma experiência antinômica da realidade. Portanto, essa experiência paradoxal é um elemento importante para a compreensão posterior da experiência mística da personagem que, ao vivenciar a lucidez acerca da finitude humana no luto, ela busca Deus. Supomos, desse modo, que a busca pelo centro – imagem símbolo de uma ordenação profunda do espírito ao Absoluto, à Totalidade – conecta-se intimamente com a experiência particular do luto. Considerar, portanto, a tensão vida-morte no âmbito do luto e não mais do erotismo, como se tem praticado, pode vir a iluminar pontos cegos no texto. Nossos principais interlocutores estão no âmbito da antropologia filosófica com Lima Vaz, Aldo Natale Terrin, Battista Mondin, Edgar Morin entre outros; também da filosofia da religião com Mircea Eliade e Rudolf Otto; além das contribuições da psicologia analítica de Carl Yung e dos estudos em antropologia de Ernest Becker. Quanto ao exame literário contamos com Benedito Nunes, Octavio Paz, René Wellec e Austin Warren, Kristeva, Bachelard etc. |