Plasticidade do nicho ecológico de peixes em ambientes entremarés.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Andrade, Juliana Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Biologia Animal
UFES
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
57
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/11340
Resumo: Para investigar a plasticidade do nicho em virtude da ontogenia em peixes de ambientes entremarés foi estudada a ecologia trófica e funcional em diferentes fases ontogenéticas da ictiofauna em recifes entremarés continental e insular através de análises de isótopos estáveis e ecomorfologia funcional. Para tal, foram selecionados sete táxons representativos em abundância, de cada local, pertencentes a grupos tróficos diferentes, divididos em macrocarnívoros (MCAR), comedores de invertebrados móveis (MINV), onívoros (OMNI), herbívoros territoriais (THER) e herbívoros errantes (RHER). Cada espécie foi dividida em duas classes de tamanho (pequeno e grande porte) para investigar a variação do nicho ecológico intraespecífico. Os dados adquiridos das assinaturas de carbono (δ 13C) e nitrogênio (δ 15N) foram analisados utilizando o modelo SIBER que calcula e extrai os nichos isotópicos, bem como a análise de ecomorfologia funcional foi feita para determinar o nicho funcional e como a morfologia variou durante o crescimento. Os nichos funcionais variaram em todas as espécies, enquanto que os nichos isotópicos variaram de acordo com o grupo trófico, comportamento e localidade. A morfologia e os hábitos alimentares são fatores essenciais que direcionaram a variação ontogenética de nicho de diferentes formas entre grupos tróficos, mas não são suficientes para determinar o nicho ocupado pelas fases ontogenéticas. Fatores como comportamento e habitat também exercem influência sobre a variação de nicho, dificultando a competição intraespecífica.